Pensamento da Semana

O sucesso é construído à noite! Durante o dia! Nós fazemos o que todos fazem. Mas, para obter um resultado diferente da maioria, temos que ser especiais. Se não fizermos igual ao resto do mundo, obteremos mesmos resultados. Não se compare à maioria, pois infelizmente ela não é modelo de sucesso.

25 março 2011

Crónica: Joana Lavoura


“Geração à Rasca”, foi o nome que deram à manifestação, apoiada por 60 mil adeptos nas redes sociais, que levou cerca de 300 mil Portugueses a sair à rua, em forma de protesto. Espalhados pelas principais cidades do país, uniram-se contra o Estado que os mantém no buraco, denunciaram a crise, a falta de emprego, a ausência de perspectivas e o desaparecimento de ajudas que poderiam contribuir para o desenvolvimento do nosso país.
Vivemos na aparência até aqui.
Agora queremos clamar a nossa revolta e dizer não.
Não a esta estagnação que está a levar inúmeras famílias à miséria.
Não à falta de investimento na saúde.
Não à falta de protecção dos idosos carenciados, a quem sugam tudo.
Não às políticas de ensino, que cada vez mais relegam para segundo plano o interesse das crianças, dos jovens, dos filhos deste país.
Não à mutilação dos Direitos humanos.
A Geração à Rasca são os jovens, os idosos, os de meia-idade, os que já tiveram tudo, os que nunca tiveram nada, presos na ideia de quem espera solução, mas permanece a olhar e nada recebe. Outros, os que mandam, vestem os fatos de circo, mas nós já não soltamos gargalhadas e já não escondemos o nosso desespero nem a nossa revolta de estarmos encalhados neste enredo a que dão o nome de crise…
A manifestação da Geração à Rasca foi possível, graças ao impacto das redes sociais, e da comunicação cada vez mais facilitada, porque todos nós temos uma página Facebook, uma caixa de correio electrónico, entre outros, onde a informação circula livremente e é visível a todos, onde tudo o que pensamos poderá ser ou não uma ideia futura de melhoria.
O impacto que teve mostra a vontade de usufruir de um direito fundamental: o direito à liberdade de expressão. Poder dizer claramente as opiniões políticas, não ficar no impasse, sentado no sofá. Agir!
Vamos dizer sim ao debate, focando-nos em perspectivas de ideias novas e criativas para sair deste poço de mentiras e de farsas, que arruínam qualquer brilho de esperança! Vamos procurar matar a nossa sede de uma melhoria, de bem-estar, de crescimento para o que o nosso país possa evoluir. Há tanta gente aqui que parece estar conformada com esta ditadura camuflada de Democracia!


Joana Filipa da Silva Lavoura.

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