Pensamento da Semana

O sucesso é construído à noite! Durante o dia! Nós fazemos o que todos fazem. Mas, para obter um resultado diferente da maioria, temos que ser especiais. Se não fizermos igual ao resto do mundo, obteremos mesmos resultados. Não se compare à maioria, pois infelizmente ela não é modelo de sucesso.

29 outubro 2010

Capitães de Abril


A história é retratada num golpe de Estado Militar, que ocorre em Portugal, a 25 de Abril de 1974.
Quem governava nessa altura era António de Oliveira Salazar acompanhado da PIDE, «Ditadura do Estado Novo sobre o regime de Salazar».
O filme começa com muitas pessoas mortas em África e com a despedida de um casal em que o noivo ia para a guerra.
Algum tempo depois o Capitão Salgueiro Maia revoltado com tudo o que se estava a passar, decidiu enfrentar o seu comandante e perguntou aos seus colegas “Quem quer marchar para Lisboa?” Todos concordaram, então os Militares uniram-se e decidiram como iam fazer a revolução.
(Nesse momento a PIDE prendia toda a gente que se manifestasse contra o Estado), nesse momento prenderam um estudante de História que trabalhava numa tipografia á noite, com intuito de sacarem informações sobre a Organização contra o governo.
Ás 22h55m foi transmitida na rádio a canção “E depois do Adeus” de Paulo Carvalho, este foi o primeiro sinal que desencadeou a tomada de posições da primeira fase de Golpe de Estado. Segundo sinal ás 0h20m canção “Grândola, vila Morena” de José Afonso que confirmava o Golpe e marcava o inicio das operações.
O Capitão Salgueiro Maia marchava com o seu regimento sobre Lisboa, decidido a tomar a Capital sem derramamento de sangue.
Entretanto Manuel outro veterano da guerra de África, toma com um punhado de camaradas a Rádio Clube Português que se vai transformar no centro difusor do progresso da revolução. Antónia, a mulher de Manuel, desconhecendo as actividades do marido preocupa-se com o destino do estudante preso pela PIDE.
Maia chega a Lisboa e com a ajuda de Gervásio, consegue levar as suas tropas até ao Quartel do Carmo, onde recebe a rendição de Marcelo Caetano. Nas ruas o delirante entusiasmo popular aclamava os Capitães de Abril.
Com a rendição de Marcelo, exige-se a entrega do Poder ao General António Spínola, que não fazia parte do MFA (Movimento das Forças Armadas), para que o poder não caísse na rua. Marcelo Caetano partiu, depois, para a Madeira, rumo ao exílio no Brasil.
A Revolução resultou na morte de 4 pessoas, quando elementos da policia politica (PIDE) dispararam sobre um grupo que se manifestava á porta das suas instalações na Rua António Maria Cardoso, em Lisboa.
O CRAVO vermelho tornou-se o símbolo da Revolução de Abril de 1974. Logo ao amanhecer o povo começou a juntar-se nas ruas, juntamente com os soldados Reaccionários.
Entretanto, uma florista que levava cravos para um hotel, teria dado um cravo a um soldado, que colocou no cano da espingarda. Os outros soldados vendo a rua cheia de floristas o imitaram, enfiando cravos nos canos das armas.
No dia seguinte forma-se a junta da Salvação Nacional, constituída por militares e procederá a um governo de transição. O essencial do programa do MFA é amiúde, resumido no programa dos três “D”:
·       Democracia;
·       Descolonizar;
·       Desenvolver.
·       Entre as medidas imediatas de revolução contam-se a extinção da PIDE e da Censura. Os sindicatos foram livres e os partidos legalizados.
E foi assim que passamos de Ditadura a Democracia.



Trabalho Elaborado por: Joana Lavoura
                                                                                                          Paula Almeida


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