Pensamento da Semana

O sucesso é construído à noite! Durante o dia! Nós fazemos o que todos fazem. Mas, para obter um resultado diferente da maioria, temos que ser especiais. Se não fizermos igual ao resto do mundo, obteremos mesmos resultados. Não se compare à maioria, pois infelizmente ela não é modelo de sucesso.

29 outubro 2010

O velho que lia romances de amor...

O homem que lia romances de amor…
 De Luís Sepúlveda
Um homem e sua esposa são forçados a deixar as montanhas onde tinham sido criados e ir viver para a selva. A floresta pode ser um lugar terrível para viver para quem não sabe viver lá, mas pode ser o paraíso para quem souber aprender a aproveitar o que ela tem para oferecer.
O velho que lia romances de amor aprendeu a fazê-lo, com os índios Shuar que durante algum tempo deixaram que ele vivesse como um dos seus.
Quando ele se torna um homem velho, tudo o que quer fazer é ler histórias de amor. Estas são-lhe trazidas pelo dentista, que visita a aldeia, duas vezes por ano.
A sua vida boa e fácil muda completamente quando um garimpeiro é encontrado morto, na margem do rio, e ele garante às autoridades que o homem não foi morto pelos Shuar, mas por uma onça. O receio de que este animal possa voltar a atacar obriga um grupo de homens, incluindo ele, a ir à caça da onça. Depois de algumas desventuras e de algumas mortes, ele descobre que o animal quer vingar-se da morte do seu companheiro, causada pelo garimpeiro. O velho é então forçado a entrar num jogo do gato e do rato do qual sai vitorioso: mata o animal com uma arma de fogo.
Mas, envergonha-se das suas próprias acções, das do escavador de ouro que começou toda aquela desgraça ferindo a onça e pelos homens brancos, em geral, e decide voltar para suas histórias de amor que usam palavras tão doces, que às vezes são quase capazes de fazê-lo esquecer a civilização humana.

Realizado por: Joel Santos Ferreira

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